Árvore até 7m; extremidade dos ramos achatada, ferrugíneo-tomentosa depois glabrescente; folha simples, oposta, sem estípula, pecíolo sulcado, 2,5 X 0,2cm, seríceo, lâmina oblongo-elíptica, ápice acuminado, base arredondada, 17-22 X 7-10cm, margem inteira, cartácea venação camptódroma, 8-16 pares de nervuras secundárias, paralelas, espaçadas ca. 1,5cm, mais conspícuas na face abaxial, venação terciária formando retículo conspícuo, nervura marginal ca. 0,5cm da margem, face adaxial glabra, abaxial tomentulosa, tricomas mais concentrados nas nervuras, pontuações hialinas, opacas, diminutas, esparsas por toda lâmina, visíveis com auxílio de lupa, folha dourada no material seco.

Distribuição: Rio de Janeiro até Rio Grande do Sul; mata pluvial atlântica e ocasionalmente na mata de araucária.

Legrand, C.D. & Klein, R.M. 1971. Mirtáceas. In: R. Reitz (ed.). Flora Ilustrada Catarinense, parte I, fasc. MIRT. Itajaí. Herbário Barbosa Rodrigues.

Lorenzi, H. 2009. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo da plantas arbóreas nativas do Brasil. Vol. 03. 1° ed. Nova Odessa. Instituto Plantarum.